Um dos bens mais preciosos em uma viagem é, sem dúvida, o tempo! E a forma como cada pessoa gasta esse tempo durante uma viagem é muito particular.

Conhecemos em San Francisco um casal de brasileiros que já tinha visitado todos os pontos turísticos da cidade em apenas um dia e estava ali, no segundo dia da viagem, nos perguntando se era preciso pagar duas vezes para fazer todo o percurso do Cable Car e voltar novamente com ele, porque não tinha interesse de parar em nenhum lugar durante o percurso.

Tantos lugares lindos para visitar naquele belo dia de sol, tantas coisas bacanas para fazer e eles sentiram que já tinham esgotado as possibilidades do lugar!

Será que no dia anterior correram enlouquecidamente de um ponto turístico ao outro e realmente viram tudo, mesmo que rapidamente, ou estavam com pouca informação sobre a cidade?

O meu marido e eu passamos três dias em San Francisco, como eu já relatei aqui, aqui e aqui. Muita coisa deixamos de ver e fazer por falta de tempo. Poderíamos ter corrido mais? É claro que sim! Mas será que teríamos curtido tanto? Aí eu já não sei dizer. Ficou para uma próxima visita uma lista de coisas que eu ainda faria na cidade:

As histórias de fugas do presídio em Alcatraz são muito famosas e mencionadas em filmes como A Rocha (1996). Vale a pena assistir para ter uma idéia do lugar, pois eles mostram os espaços em muitas cenas. O passeio mais procurado pelos visitantes é Day Tour, com 2h30 de duração, que pode ser feito de manhã ou à tarde. Site oficial aqui. Leve blusa de frio porque venta muuuuito!

Para saber mais sobre cada bairro de San Francisco, acesse esse site. Se você está procurando boas dicas da cidade, veja esse guia.

A Guta Cunha, do site Vambora, visitou Alcatraz à noite e recomenda o passeio! Os tours noturnos só acontecem na sexta-feira e no sábado e custam $33, com visita guiada e atividades inclusas.

Imprima cupons de desconto para restaurantes, atividades, ingressos, entre outras coisas aqui.

Ela tem 227 metros de altura acima do nível da água, comprimento de 2.737 metros e pesa mais de 80 toneladas.

Localizada em um túnel de vento natural - a entrada da baía de San Francisco - foi projetada para deformar-se lateralmente em até 8 metros e suportar os fortes ventos. Alías, a sua construção representou o desafio tecnológico de erguer a ponte mais longa do mundo na época, com as torres mais altas, fundações mais profundas e em um local com uma das piores condições geográficas do país. 

Além do alaranjado característico de suas torres elegantes, o choque de ar frio e quente produz uma neblina bem característica da cidade e que normalmente concentra-se no local.

A NatGeo produziu um documentário bem legal sobre a história da ponte, os desafios da sua construção e a tecnologia que a mantém intacta até hoje, apesar das condições climáticas desfavoráveis.

Leia mais sobre a Golden Gate na página do Discovery Channel.

A Golden Gate pode ser vista de muitos pontos da cidade, mas viajante que se preze não contenta-se em apenas olhar: o bom mesmo é percorrê-la, seja caminhando, de bicicleta ou carro para sentir o movimento de pessoas e de veículos, o leve balanço das suas estruturas, o barulho dos fortes ventos e das águas, o cheiro da maresia...

Quem vai de carro paga $6 de pedágio em um dos trechos para cruzar-la. Atualize esse preço aqui.

Recomendo a sugestão da Mayanne, do blog Hotel California, de aproveitar um dia de sol e pouco vento para fazer esse passeio de bicicleta. Se quiser retornar de balsa, a Blue & Gold Fleet te deixará no pier 39 e a Golden Gate Ferry no pier 1.


Visite o site oficial da Golden Gate Bridge aqui.

Posts interessantes sobre o assunto:

• A Patricia, do blog Dando um perdido, produziu um vídeo muito legal de alguns passeios que ela fez pela cidade, incluindo a travessia de bicicleta pela ponte.
• O Ricardo Freire, do Viagem na Viagem, cruzou a ponte de carro até Sausalito e aproveitou a vista da cidade no mirante de Marin Headlands. 

A nossa estadia em San Francisco encerrou a viagem de 15 dias que fizemos pela Costa Oeste dos EUA em julho de 2011. O nosso terceiro dia na cidade, portanto, era também o penúltimo dia das nossas férias: na manhã do dia seguinte era hora de voltar para casa!

Tivemos que mesclar nesse dia os passeios que ainda desejávamos fazer com as paradinhas em lojas que ainda não tínhamos ido ou que ainda faltava comprar algo. Preciso confessar que as compras venceram a batalha pelo nosso tempo.

Nesse dia visitamos apenas Chinatown, que ficava perto do nosso hotel. O bairro ocupa 24 quarteirões da cidade, com templos, pequenos museus, restaurantes, bares, lojas, mercados de alimentos típicos e ruas decoradas com lanternas. Caminhamos por poucas ruas de lá. 

Embora possa ser acessado por vários lugares, a sua entrada na Grant Avenue com Brush Street é muito famosa por causa do "Dragon's Gate" ou Portão do Dragão.

Dragon's Gate

Detalhe do Dragon's Gate

Eu queria muito ir na Pier One, uma loja próxima ao Golden Gate Park, que deixei propositalmente para visitar no fim da viagem por um motivo muito simples: ela vende uns pratos lindos e eu não queria correr o risco de quebrá-los antes mesmo de retornar ao Brasil.

Chegar na loja foi super fácil: duas linhas de ônibus que passam pela Union Square param bem em frente. Difícil foi escolher o que comprar!

Eu amei a loja! É uma pena que, como eu disse em outros posts, nossos desejos de consumo precisam caber em duas malas de 32kg! Eu adoraria poder levar várias coisas, mas tive que me controlar!

O Golden Gate Park estava bem pertinho (e eu queria muito conhecer!), mas não dava tempo! No entanto, recomendo muito a visita! Passe o dia por lá e, com tempo bom, você poderá até fazer um piquenique.

Levar os pratos que compramos até o hotel foi mais simples do que eu podia esperar! Almoçamos e continuamos a nossa saga de compras, até que, já de noite, chegou a parte mais chata da viagem: arrumar as malas! E isso realmente eu ODEIO! Comprar é bom, mas transportar é um aborrecimento! Acomoda daqui, ajeita dali, protege, embala...

O anoitecer na Union Square. Pena que não tirei foto durante o dia!

A Macys é um ótimo lugar para tirar foto da praça vista do alto!

Como a noite de sexta-feira não poderia encerrar assim, saímos para comer e apreciar, sem querer, algo bem característico da cidade: a galera descendo as ladeiras de skate, patins e bike, em grupos enoooormes de gente que inclui, até mesmo, idosos e crianças! Recomendo que você procure informações sobre isso, porque parece ser muito legal participar!

Iniciamos o nosso segundo dia em San Francisco na estação Powell do BART, no encontro da Market Street com a Powell Street, de onde sai o Cable Car com destino ao Fisherman's Wharf. É interessante observar o funcionamento do bondinho e você terá tempo para isso, já que a fila às vezes é bem grande!

Não é preciso comprar com antecedência o ticket para o transporte: pague diretamente ao maquinista! Essa é uma dúvida que todo mundo tem, já que há no local um ponto de venda de bilhetes.

O modo como eles invertem o sentido do bondinho é rodando ele nesse local

Descemos um pouco antes do ponto final (na Lombard Street) e visitamos a rua mais íngreme e sinuosa dos Estados Unidos. Você precisará subir umas duas quadras para chegar até esse trecho, então ânimo! A vista compensa! Há transportes públicos que passam pela Hyde Street e que param bem no trecho turístico da Lombard, assim não é preciso pegar nenhuma subida! Fica a dica! 

Depois de passear pelo local, retornamos à rua onde o Cable Car nos deixou e terminamos o percurso até o Fisherman's Wharf caminhando. Lá alugamos uma bike para aproveitar o belo dia de sol.

Pedalamos até a Golden Gate Bridge. A subidinha logo no início dá a sensação de que o caminho é difícil, mas o restante do percurso é totalmente reto, sem nenhuma ladeira! Meu marido, mais preparado do que eu, subiu pedalando. Eu empurrei a bike nesse trecho e não sofri nem um pouco! Quando chegar lá encima, aproveite a vista! 

Todo esse percurso está bem adaptado para bicicletas e muita gente faz o passeio, não se preocupe! No meio do caminho paramos no Palace of Fine Arts, um local realmente muito bonito e imperdível! 

O restante do percurso é feito pelo Crissy Field, uma área bastante agradável da cidade, onde muitos moradores praticam esportes ou simplesmente ficam sentados na areia contemplando o mar.

Quando a Golden Gate Bridge estiver bem perto você precisará tomar uma decisão: se continuar pela direta, chegará ao Fort Point localizado embaixo da ponte; para a esquerda, subirá até o acesso à ponte e poderá cruzá-la pedalando.

Como nós atravessamos a ponte no dia anterior, retornamos para o Fisherman's Wharf, não sem antes dar uma paradinha na praça em frente à fábrica de chocolate Ghirardelli para descansar. 

Depois de devolver as bicicletas, almoçamos na Boudin Bakery. Apesar da padaria ter outras unidades pela cidade, essa do Fisherman's Wharf é muito agradável e com mesas ao ar livre.



Uma parte da cozinha é de vidro e quem passa pela rua pode ver os funcionário fazendo os pães e sentir o cheirinho muito bom das delícias sendo assadas no forno.

Entre as opções do cardápio, a mais pedida é a Clown Shouder, uma espécie de sopa de carangueijos no pão. Apesar de muitas recomendações que tive para provar, ainda assim preferi optar pelo recheio de carne vermelha (maravilhoso, por sinal!), já que meu marido desenvolveu uma alergia a esse tipo de alimento da noite para o dia e, desde então, evito comer essas coisas em viagem!

Para fechar com chave de ouro o almoço (que aconteceu quase no fim da tarde), fomos em busca da nossa sobremesa na Ghirardelli. Os chocolates são deliciosos! Compramos vários para comer e para levar!

Encerramos o dia novamente na Union Square. Tem muitas lojas boas que circulam a praça e queríamos comprar algumas coisinhas por lá. Aproveitamos também para visitar o shopping em frente à estação Powell do Bart, onde iniciamos o dia.

San Francisco foi a cidade do nosso roteiro pela Costa Oeste que eu mais estava animada para conhecer, mas foi preciso controlar bastante as minhas expectativas, já que a maior parte dos passeios que decidimos fazer seria ao ar livre e o clima instável da cidade nem sempre ajuda.

Ainda bem que fomos presenteados com três dias perfeitos de sol e de céu cinematográfico! Até aquela constante neblina da ponte Golden Gate pegou um dia de folga e foi encobrir outro ponto turístico do país!


Primeiro dia 
Chegamos cedo na cidade, nos acomodamos no nosso hotel bem próximo da Union Square e caminhamos pela Market Street até o Ferry Building Marketplace, uma espécie de mercado gourmet que funciona diariamente até 18h, com exceção do domingo, com o funcionamento reduzido.

Minha loja favorita de coisas para casa - Confira nesse post o que comprei por lá!

De lá seguimos caminhando até o Pier 39, o mais famoso e visitado pelos turistas, com várias lojas, restaurantes, bancas de frutas e atrações como o Aquarium of the Bay e os leões marinhos que aglomeram-se nas plataformas de madeira da marina em busca de um lugar ao sol.




A caminhada foi grande, porém bastante agradável. Essa região, chamada Embarcadero, tem um extenso e largo calçadão que beira a Baía. Em manhãs de sol, como a que tivemos, várias pessoas passeiam e praticam exercícios pelo local.

Uma pequena parte do Embarcadero visto do alto

Linhas de Cable Car e ônibus circulam pelo local, caso você não queira caminhar

No centro de informações turísticas do Pier 39 pegamos a indicação de como chegar na ponte Golden Gate de ônibus: queríamos aproveitar o dia de sol e sem neblina para percorrê-la a pé. Em outro dia, mais descansados, chegaríamos de bicicleta.

Preciso dizer que quem chega de bicicleta ou caminhando já vai curtindo a ponte por todo o percurso. De ônibus, você só percebe que está bem próximo quando o motorista avisa que temos que descer.



A ponte é realmente exuberante e proporciona uma bela vista da baía de San Francisco. Leve um agasalho mesmo nos dias de sol: o vento é, literalmente, de arrepiar!

Baía de San Francisco vista da ponte

Voltamos de ônibus ao  Fisherman's Warf, uma área bastante movimentada e cheia de lojas e restaurantes, bem próxima ao Pier 39. Depois de passear pelo local, fomos ver o fim de tarde na Coit Tower, uma torre no alto de uma colina, com vistas privilegiadas.

Pegamos o ônibus na própria área do Fisherman's Warf. O local não é longe, mas as ladeiras desanimam a caminhada! Paga-se $7 para subir de elevador até o topo da torre.

O interior da torre é decorado com murais sobre a grande depressão americana

Os murais foram pintados por 25 artistas que inspiraram-se no trabalho do mexicano Diego Rivera

O maior prédio que você vê na foto é também o maior da cidade: o Transamerica Pyramid

Vista da ilha de Alcatraz

Para encerrar o dia, pegamos o nosso ônibus de retorno ao Fisherman's Wharf, mas descemos um pouco antes, em frente a Grace Cathedral, uma réplica da Catedral de Notre Dame, em Paris. Nem entramos, pois a nossa intenção era aproveitar um pedacinho da noite nos arredores do nosso hotel, na Union Square.