Amsterdam é uma cidade toda diferente, cheia de canais e pontes, bicicletas amarradas em todos os cantos e um trânsito maluco que a gente, em muitos momentos, duvida se está mesmo ocupando o lugar certo. Difícil saber o que é calçada, rua, trilho de trem, ciclofaixa...



Como eu desabafei nas minhas primeiras horas por lá: é uma cidade aguada gente! Água para todo lado. E quando você menos espera, já está se localizando assim: meu hotel fica depois de duas pontes e três canais.



Caminhar é a melhor forma de conhecer a cidade, então um sapato confortável deve ser aquele item obrigatório na sua mala. Outra coisa essencial é um mapa de ruas, porque aquele monte de vielas e pontes confunde a gente.


Se você não comprar um guia de viagem com mapa para levar, imprima um mapinha para chegar, pelo menos, até o seu hotel: o mapa de ruas no centro de informação turística não é distribuído gratuitamente, mas o do hotel sim.

De Waag, um antigo portão da cidade e onde funciona atualmente um café

Ficamos apenas dois dias na cidade. No primeiro, aproveitamos o sol e o céu azul, com direito até a uma temperatura amiga do turista (nem frio, nem calor) para caminhar pela cidade, passear no Vondelpark e nos arredores do Rijksmuseum, onde estão as famosas letras "I am Amterdam" e uma pracinha bem gostosa. 




Depois de tirar uma bela foto em frente, encima, ao lado ou dentro das letras mais famosas da cidade, sente-se no gramado ou em um dos bancos da praça para apreciar o movimento de pessoas e divertir-se com os turistas que resolvem tirar diversas fotos em cada letra da frase. Que coisa irritante gente! Nós encontramos um casal assim. Descansamos por quase meia hora ali na praça e, quando fomos embora, eles ainda estavam na metade da frase! rs



À noite também fizemos uma boa caminhada pela cidade e aproveitamos para conhecer o Red Light District que, como você já deve ter lido a respeito, as moças expostas nas janelas não permitem serem fotografadas. Isso não quer dizer que não tenha turistas fotografando, mas evite o transtorno: elas gritam e até vão atrás do paparazzi tomar satisfação.



No dia seguinte, nublado, aproveitamos para visitar o Anne Frank House (imperdível!), o mirante da Bibliotheek e para caminhar até o moinho de vento que tem ali perto, um pouco depois do NEMO e o Maritime Museum. 

Estátua de Anne Frank e entrada do Anne Frank House

O vento congelante e o cinza, que parecia ter impregnado em toda a paisagem - céu, pontes, canais e construções - fazia a gente desejar um local fechado e quentinho para se refugiar. 

Vista a partir do mirante da biblioteca




Antigo moinho da cidade

2 Responses so far.

  1. Gostei muito do relato. Vai ajudar no meu roteiro. Qual hotel vcs ficaram? Indicam?

  2. Luciana says:

    Sisiblum, eu fiquei no Mozart Hotel (joga no booking). Ele está bem localizado e tem café da manhã, mas eu não sei se indicaria, pois é um pouco velho e mal conservado, como a maioria dos hotéis por lá. Na verdade, foi o pior hotel que ficamos na viagem. Nas outras cidades, eu me hospedaria novamente em todos. Esse, com certeza não.

Leave a Reply