Ingressos dos Parques Tematicos

Quem está de malas prontas para Orlando ou programando as suas primeiras férias na cidade, certamente incluiu no roteiro conhecer os principais parques de diversão da região: Walt Disney World e Universal.

Os dois complexos juntos possuem 6 parques temáticos, áreas para entretenimento noturno e compras, além dos parques aquáticos que são garantias de diversão nos dias de muito calor. Dois outros parques atraem também muitos turistas: o Sea World e o Busch Gardens.

Atração do Men In Black da Universal Studios


Antes de comprar os seus ingressos, é importante decidir quantos parques você pretende visitar e quanto tempo pretende gastar em cada um deles.

Abaixo seguem algumas dicas na hora de comprar os ingressos:

• Todos os parques vendem ingressos pela internet e, na maioria das vezes, com um preço mais vantajoso. Você precisará ter um cartão de crédito internacional para isso.

• Os ingressos, em sua maioria, chegam por email para você imprimir e apresentar na entrada dos parques. É simples, rápido e seguro! A Disney, no entanto, gera apenas uma confirmação de compra (e não um ticket) que deve ser impressa e trocada no seu primeiro dia de visita. O local da troca chama-se Will Call e fica próximo às catracas dos parques 

• Os parques são grandes e com muitas atrações. Só compre ingressos com a opção de conhecer mais de um parque no mesmo dia se você tiver com tempo apertado ou se essa não for a sua primeira visita. 

• Comprando com antecedência você evita perder tempo nas filas das bilheterias, compra pacotes de ingressos exclusivos e paga um preço menor. 




Walt Disney World

A forma como a Disney vende seus ingressos é um pouco diferente das outras empresas que também serão citadas nesse post: ela vende dias de acesso aos parques e não os ingressos específicos para cada um deles. 

Na prática, isso significa que não existe um ingresso específico para cada parque, mas que as entradas valem para qualquer um deles, exceto os aquáticos. O ingresso também permite que você entre e saia do mesmo parque durante todo o dia, caso deseje almoçar fora ou descansar no hotel. 

Quanto mais ingressos por pessoa você compra, mais baratos eles ficam. Comprando 4 ingressos, por exemplo, o valor de cada um deles fica cerca de 40% mais barato.

Park Hopper: é um adicional ao ingresso que permite entrar em mais de um parque no mesmo dia. Sem ele, não adianta: você pode ter ingresso sobrando, mas não conseguirá trocar de parque no mesmo dia.

Water Park & More: adicional que permite acesso aos 2 parques aquáticos da Disney - o Blizzard Beach e Typhoon Lagoon, ambos temáticos, com montanhas-russas na água e ondas artificiais. O "more" desse adicional é o acesso ao DisneyQuest e ao Disney's Wide World of Sports.

No expiration: ao utilizar o seu primeiro ingresso, você terá mais 13 dias para usar os outros antes que expirem a validade, a menos que você pague por esse adicional. Particularmente, eu acho que esse adicional não é interessante para o turista. 

Se você pretende hospedar-se na Disney, compre os ingressos junto com o hotel para ter direito às horas mágicas, estacionamento gratuito e outros benefícios. Veja um post sobre o assunto aqui! Ao efetuar a compra, você receberá apenas uma confirmação da transação. Chegando no hotel com seu nome e documentos, receberá uma pasta com vários papéis, mapas e o seu cartão de hóspede que é, ao mesmo tempo, chave do quarto, ingresso e cartão de crédito da Disney.
Site oficial para compra de ingressos aqui!




Universal Orlando

A Universal tem 2 parques temáticos: o Studios e Island Adventury. A opção de ingressos "Park-to-park" permite acesso aos dois no mesmo dia, enquanto a "single park" não.


Hulk Coaster (montanha-russa) do Islands of Adventure

Alguns adicionais aos ingressos são:

Express Plus Passes: permite furar as filas na maioria das atrações, indicado especialmente para alta temporada. Os valores variam de $20 a $70 por dia, de acordo com a época do ano. Existe mais de um tipo de passe e, portanto, leia com atenção. Em um deles, você poderá usá-lo apenas uma vez em cada atração, enquanto no outro o uso é ilimitado! 

Wet'n Wild Parque Aquático: permite acesso ao parque aquático.

Site oficial para compra de ingressos aqui



Bush Gardens e Sea World

Os dois parques (e também o Aquática e Discovery Gove) pertencem ao mesmo grupo e oferecem a opção de comprar os ingressos juntos, com um valor mais barato, ou separados.


Uma das inúmeras montanhas-russas do Bush Gardens

Site do Sea World para compra de ingressos aqui! Site do Bush Gardens para compra dos ingressos aqui! Use qualquer um dos dois sites se optar por comprar o combo de ingressos.

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Do hotel em Manhattan para o aeroporto JFK de metrô

Um casal de amigos esteve em NY e decidiu que não iria gastar com taxi para ir do hotel em Manhattan para o aeroporto JFK. 
Como eu só conhecia histórias de pessoas que tinham feito o contrário (e estavam com pouca bagagem), fiquei curiosa para saber como foi a experiência e pedi para eles escreverem para publicar no blog.
Obrigada Cris e Gabi! 
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"Que New York tem um excelente sistema de transporte público todos sabem, mas talvez o que poucos saibam é que é possível (e também muito simples) ir até o aeroporto John F. Kennedy de metrô.
Ainda no Brasil pesquisamos qual seria a melhor forma de transporte entre aeroporto – hotel – aeroporto. São diversas opções disponíveis, desde shuttles, ônibus expressos, táxis e metrô. Como nos hospedamos em Wall Street, bem próximo a várias linhas de metrô, decidimos que faríamos o trajeto de metrô.



Do aeroporto para o hotel...

  • No aeroporto Kennedy existe o Airtrain que faz a interligação dos terminais (são 8 no total) e que leva os passageiros até o metrô. 
  • O Airtrain tem 2 linhas: a primeira, leva até a estação Jamaica Center do metrô (linhas J, Z e E); a segunda, até Howard Beach (linha A). A linha E (azul) é a melhor opção para quem vai para Uptown;  se você vai se hospedar na parte sul da ilha (Downtown) então prefira a linha A (azul).
  • O valor da passagem do Airtrain é de US$ 5 dólares por pessoa (janeiro de 2011) e você não paga ao embarcar, mas sim quando desembarcar no seu destino final. Tivemos um pouco de dificuldades para descobrir isso porque não encontramos nenhum funcionário para dar informações. Como não vimos nenhuma catraca, deduzimos que o pagamento seria feito no desembarque, mas é normal ficarmos com aquela sensação de que estamos fazendo coisa errada e que, a qualquer momento, vai aparecer um funcionário e pedir o ticket de embarque. Não se preocupe: é assim que funciona! A lógica é a seguinte: imagine que você está aguardando seu voo e precise circular até outro terminal, encontrar um amigo ou qualquer outra situação do tipo, você não pagará pela utilização do Airtrain até sair do aeroporto. 

  • No destino final do Airtrain existem máquinas onde se pode comprar os tickets, mas caso precise efetuar o pagamento em dinheiro, você pode fazê-lo direto para uma funcionária devidamente identificada. Esta opção é fundamental, sobretudo porque você provavelmente ainda não terá dinheiro trocado quando chegar na cidade, uma vez que está iniciando sua viagem, e estas máquinas só devolvem troco até determinada quantia.
  • É possível pagar com o cartão de metrô, desde que ele não seja do tipo “corridas ilimitadas” (Unlimited Rides), este tipo de cartão não é aceito.
  • O Airtrain e o metrô são interligados, então logo ao passar pela catraca do Airtrain, você verá  as catracas do metrô. Ao contrário do Airtrain, no metrô você deve pagar antes de utilizar, então este é o momento de comprar o cartão ou ticket, seja qual for sua opção. 
  • Ao passar pelas catracas, você descerá as escadas rolantes até a plataforma do metrô. Existe a possibilidade também de descer pelo elevador, caso esteja com muitas malas. Nossa ida foi super tranquila, até porque estávamos apenas com uma mala grande.

Do hotel para o aeroporto...
  • Para ir do hotel para o aeroporto, os problemas começaram já no acesso ao metrô, pois a estação mais próxima, praticamente na esquina do hotel, era da linha 2. Como precisávamos embarcar na linha A (azul) tivemos que caminhar por cerca de 200 metros até a estação Fulton St. Pode parecer uma curta distância, mas com 3 malas grandes, 2 pequenas e 2 mochilas a sensação é de que a distância foi bem maior. 
  • Chegando na estação do metrô, mais um problema: nem todas as estações possuem elevadores disponíveis, então tivemos que descer 3 lances de escada até a catraca. Aconselho você a descobrir esses detalhes com antecedência, pois ajudará a se preparar para o que terá de enfrentar e ponderar se realmente valerá a pena. 
  • Nas catracas, mais um problema: nessa estação elas eram altas, do tipo roletas... parecidas com as dos trens daqui do Brasil. Sem chance das malas passarem por ali, então lembramos da porta de emergência que muitos nova iorquinos utilizam quando estão com pressa de sair da estação e não querem aguardar a fila das catracas.
  • Utilizamos a porta de emergência para passar com as malas. Ela fica destravada, mas não se assuste que, ao abri-la, tocará uma sirene alertando os funcionários que alguém passou por esta porta. Não tivemos problemas com relação a isso: passamos com as malas, voltamos e passamos pela roleta normalmente.
  • Pegamos as malas e seguimos mais 3 lances de escadas até a plataforma de embarque. Infelizmente, esta estação também não possui escadas rolantes neste trecho. Esta parte foi bem cansativa, considero o único transtorno pra quem decidir ir até o aeroporto de metrô. Claro que estas dificuldades foram peculiares à minha estação de metrô. Certamente você contará com uma estrutura melhor em outras estações, o que facilitará sua vida.
  • Uma vez na plataforma de embarque do metrô, você não terá mais trabalho: a estação Howard Beach que dá acesso ao Airtrain tem elevadores, escadas rolantes e uma grande estrutura disponível!   
  • No metrô não há locais especiais para acomodar as bagagens, mas como não estava muito cheio foi fácil encontrar espaço. Já o Airtrain está mais preparado para acomodar as bagagens. 
  • Quando desembarcar do Airtrain, já dentro do seu terminal do aeroporto, você terá grandes esteiras rolantes disponíveis que lhe levarão até praticamente o balcão de checkin. 
  • O meu tempo de viagem de metrô foi de aproximadamente 50 minutos. No Airtrain gasta-se cerca de 10 minutos, variando conforme a distância até o seu terminal de embarque.

Se considerarmos o tempo de viagem relativamente curto e o baixo custo  (provavelmente o valor de um táxi não sairia por menos de 60 dólares) considero esta uma excelente opção de transporte para quem precisa chegar ao aeroporto Kennedy."


Consulte no mapa do metrô a estação mais próxima do seu hotel.

Acesse o site do aeroporto para outras informações.

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Hospedagem nos hotéis da Disney e Universal

Quem já fez alguma pesquisa, mesmo que rápida, por hospedagens em Orlando percebeu que as opções de preço, categoria e localização são as mais variadas. Então, o que levar em consideração na hora de escolher um hotel na cidade?
Deixo aqui algumas vantagens e desvantagens de hospedar-se na Disney e/ou Universal para você avaliar se essa é uma boa opção para você. No final do post tem a nossa experiência de ficar hospedados lá!

  • Os parques da Disney e Universal oferecem hospedagens próprias dentro dos seus complexos. No entanto, não espere sair do quarto e fazer uma pequena caminhada até a entrada do parque: em ambos, o hóspede utiliza um transporte próprio e gratuito para deslocar-se, porque a distância é grande para ser percorrida a pé. Mas espere antes de julgar que isso é um ponto negativo: na Universal, por exemplo, somente os hóspedes chegam até a entrada dos parques de barco, pelo lago. Na Disney, dependendo do hotel em que você está hospedado, seu transporte até alguns parques será feito de barco ou trem, oferecendo uma vista particular e um passeio único.
O barco da Universal chegando no hotel
  • O transporte gratuito e exclusivo é interessante, sobretudo, se você estiver sem carro. Também é uma vantagem para quem deseja gastar toda a energia divertindo-se, sem se preocupar com a volta para o hotel. O serviço, porém, tem as suas desvantagens: em dias mais cheios você precisará aguardar nas filas e, se estiver carregando carrinhos ou bolsas muito pesadas (é o caso se estiver com crianças pequenas), poderá ficar desconfortável e/ou mal acomodado.
Transporte para os hóspedes dos hotéis da Disney
  • Os estacionamentos dos parques da Disney são gratuitos para hóspedes. Caso você ainda prefira utilizar o carro, economizará entre $12 a $15 por dia (valores de 2010). Na Universal, o hóspede tem que pagar.
Entrada do estacionamento do Magic Kingdom
  • Hóspedes da Disney podem usar o serviço "Disney's Magical Express", para recepção no aeroporto de Orlando, transporte até o hotel e encaminhamento das malas. Quem utiliza esse serviço nem precisa buscar a sua bagagem na esteira do aeroporto: os funcionários da Disney encarregam-se de buscá-las e levá-las até o quarto do hotel. Esse serviço tem restrições para vôos domésticos. 
  • A maioria dos hotéis são temáticos e isso acrescenta ainda mais magia à sua viagem, sobretudo se estiver com crianças. Que tal sair do quarto e encontrar reproduções gigantes dos seus personagens favoritos do Toy Story? Ou talvez prefira brincar em grandes instrumentos musicais, como uma piscina-piano? Na Disney, essas e outras fantasias são possíveis! Na Universal você poderá escolher ficar numa cidade italiana ou, quem sabe, numa ilha do pacífico. Os hotéis realmente tem áreas comuns muito bonitas e ricas em detalhes. Parece uma extensão dos parques. 
Os personagens do Toy Story em tamanho maior do que os três andares do hotel
  • Hóspedes tem horários exclusivos para curtir as atrações dos parques. Na Disney, por exemplo, cada parque abre 1 hora mais cedo e outro fecha 2 horas mais tarde para os hóspedes. Isso quer dizer que, mesmo o parque estando cheio de gente, só aproveita os brinquedos aqueles que mostrarem o seu cartão de hóspede na entrada das atrações. 
  • Na Universal, além das horas extras, o cartão de hóspede funciona como fura-fila (express pass) o dia todo. Isso já representa, no mínimo, uma economia de $20 por pessoa e por dia, caso já seja sua intenção adquirir esse passe. Além disso, hóspedes tem acesso gratuito a quase todas as atrações noturnas do City Walk.  
  • Todas as compras que são feitas nos parques podem debitadas no cartão de hóspede e entregues gratuitamente no quarto, para você não ter que carregá-las por todo o dia. Mas atenção: eles deixam as sacolas no lado de fora do quarto, normalmente penduradas na maçaneta da porta, para você guardar quando chegar. Muita gente usa esse serviço, mas se você é do tipo desconfiado e super encanado, certamente esse não será um "mimo" que você aproveitará.
  • Na Universal, hóspedes tem preferência para conseguir reservas nos restaurantes do complexo. Na Disney, somente os hóspedes poderão fazer planos de refeições (pacotes), ao invés de acertar cada refeição no próprio restaurante. Isso significa que você poderá parcelar essa despesa, juntamente com o pagamento do hotel e dos tickets.
  • Entre as principais desvantagens de se hospedar nos parques está o difícil acesso às outras atrações de Orlando: outros parques, supermercados, shoppings, outlets, lojas, restaurantes... Sem carro o seu deslocamento ficará limitado e/ou caro, sobretudo nos hotéis da Disney que estão ainda mais distantes. Considere alugar um carro se quiser conhecer outras atrações da cidade.
  • Os hotéis cobram para disponibilizar um frigobar e/ou microondas nos quartos. Portanto, você terá que pagar cerca de $10 por dia se precisar refrigerar algum remédio ou alimento ou se pretende comprar comida em supermercados.
  • O acesso à internet não é gratuito. Para nós, isso representava uma desvantagem, porque usamos a internet para telefonar para o Brasil, fazer compras on-line ou consultar endereços e horários de pontos turísticos.

Um pouco da nossa experiência...
Em 2009, fomos com mais um casal de amigos e ficamos hospedados por uma semana fora dos parques, na International Drive. Conseguimos um preço muito bom para um quarto espaçoso com 2 camas de casal enormes, um ótimo banheiro, internet, transfer gratuito para os parques da Universal, localização perfeita e ainda uma mini-cozinha (frigobar, microondas, pia, cafeteira...). 
Para nós foi um excelente negócio, ainda mais porque fizemos compras no supermercado e nem sentimos aquele enjôo da comida que todo mundo diz que tem quando viaja aos EUA. Nosso café da manhã era como no Brasil: suco, pão de forma, frios, cream-chease, iogurte, café... Para o jantar tínhamos comida congelada que, além de muito barata (de $1 a $3), era uma delícia. Comemos massas, comida chinesa, arroz com frango e legumes, purê de batata, peixe, bife...  
Como queríamos muito ficar em um dos hotéis da Disney, deixamos os 6 dias em que visitaríamos os parques para hospedar-nos por lá. Ficamos no All Star Movies que, mesmo sendo um dos mais baratos, ainda assim era mais caro do que o nosso hotel na International Drive. Para baratear esses dias na Disney abrimos mão do nosso carro alugado, sem esquecer que também economizamos com os 6 dias de estacionamento dos parques. 
Por fim, ficou o mesmo preço da nossa outra hospedagem, mas tenho que fazer algumas ressalvas: o quarto da Disney era muito menor, o banheiro era minúsculo, enjoamos do café da manhã do hotel já no terceiro dia e não tínhamos internet. Mesmo assim, todos achamos que valeu muito a pena mesclar a hospedagem dessa forma!
Eu recomendo a experiência! Uma dica de dou: antes de entregar o carro alugado, faça compras no supermercado: água, bolacha recheada, salgadinhos, balas... 

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Como estacionar em Miami Beach - parquímetro


Encontrar uma vaga disponível nas ruas ou nos estacionamentos públicos em Miami Beach pode ser cansativo, sobretudo no verão. São muitos carros que disputam as poucas vagas nas ruas mais próximas da praia.
Algumas coisas você precisa saber sobre como estacionar na região para não ser surpreendido com uma multa ou para usar sem dificuldades os "meters" (em português "parquímetros").

  • Antes de estacionar, veja se é permitido parar no local. Você logo se anima ao ver uma super vaga espaçosa que ninguém mais tinha percebido! Se houver alguma demarcação no asfalto, uma sinalização dizendo "No Parking" ou um hidrante na calçada, não estacione. 
  • Existem 2 tipos de parquímetros na região: o primeiro, aceita somente moedas e fica ao lado da vaga. Você deposita o dinheiro até completar o tempo que pretende deixar o carro estacionado no local (30min, 45min...).Quanto mais moedas você coloca, mais o tempo aumenta. O parquímetro mostrará a contagem regressiva até o zero. Portanto, quando o fiscal passar pelo local, saberá que o seu carro ainda poderá permanecer estacionado, por exemplo, por mais 15 minutos.
  • O segundo aceita cartões de crédito, moedas e notas de dinheiro. Ele atende mais de uma vaga e, por isso, você tem que ir até uma máquina mais próxima e imprimir o seu ticket com os horários em que poderá ficar estacionado para colocar no painel do carro. No exemplo da foto, o carro estava autorizado a permanecer estacionado das 9h24 até 11h24.
  • Eu achei muito simples usar o parquímetro porque peguei com antecedência as dicas no blog Tá Flórida. Porém, vimos pessoas com muitas dificuldades!
  • Vamos ao passo-a-passo? Vou ensinar a usar o mais difícil, assim o mais simples já fica subentendido, ok? Esse aí é o parquímetro:
  • A própria máquina já mostra que o passo número um é selecionar a forma de pagamento. Eu usei notas e moedas. 
  • Se você ampliar a imagem acima, verá que em 2010 a hora custava $1,50. Então, para 3 horas, por exemplo, teríamos que depositar o valor de $4,50. 
  • A máquina permite que a sua permanência no local seja por tempo "quebrado" (por exemplo, 1h45min). Basta você não colocar dinheiro suficiente para completar uma hora.
  • Na tela de vidro aparece o crédito que você já colocou e o horário que poderá ficar estacionado. Para cartões de crédito, use os botões que estão ao lado do lugar onde você tem que inseri-lo.
  • Aperte o botão verde (imprimir) quando terminar e coloque o papel no painel do seu carro de uma forma visível, para que o fiscal possa conferir.
  • Esteja muito atento aos horários porque o fiscal, ao perceber que o seu carro está estacionado além do horário permitido, além de multá-lo poderá também guinchar o veículo. 
  • Por fim, tome um bom sorvete em minha homenagem, afinal eu fui muito legal de fotografar tudo isso! ahahaha

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Pedágios na Flórida

Antes de viajar para a Flórida eu li muita coisa sobre carro alugado, leis de trânsito, estradas, distâncias, combustível e, naturalmente, pedágios. As pessoas falavam muito para termos atenção com a cabine escolhida, pois em algumas você tem que ter o dinheiro exato da taxa. No entanto, ao dirigir por lá eu percebi que havia muito mais coisas para comentar sobre o assunto e que eu não tinha encontrado em nenhum lugar.
Eu conheci 2 tipos de pedágios (se houver outros mais, por favor acrescente nos comentários desse post): o primeiro deles é o que você encontra na cidade de Miami, pedágios como os nossos, com cabines e funcionários para atendê-lo. São esses os pedágios que você deve ter atenção na hora de escolher a cabine: algumas são exclusivamente para Sunpass (serviço semelhante ao nosso Sem Parar) e você será multado se passar por ela sem ter contratado esse serviço; algumas são apenas para dinheiro exato; e outras fornecem troco (change provider). Esses pedágios são bem sinalizados e baratos: custam cerca de $1. Alguns uns centavos a mais, outros a menos.
Em Miami também, em algumas rodovias, como a que vai do Aeroporto Internacional para Miami Beach, você vê uma sinalização para Sunpass e a pista à esquerda começa a ter cones ou varetas que a separam das demais. Isso significa que quem contrata o serviço de Sunpass trafega com exclusividade (Express Lanes - only Sunpass) pelo custo de $0,75 (valores de 2010). A multa é de $100 para os que não tem Sunpass.


O outro pedágio eu vi na estrada entre Miami e Orlando. Esse é curioso e bem diferente do nosso! Demoramos mais de uma hora para decifrar o procedimento! rs


As opções de cabine que você tem são: Sunpass ou ticket. Na cabine "ticket" um funcionário lhe entrega um bilhete, sem dizer nada ou receber nenhum dinheiro. Esse bilhete é cheio de informações (clique para vê-lo maior):


Essas palavras inclinadas são os nomes das saídas da rodovia. Os números de 2 a 9 são a quantidade de eixos do veículo (2 para carros). Embaixo de cada saída há o valor para cada eixo (cada saída tem um preço diferente). Para Orlando, por exemplo, gastamos $13,70 em 2010. 


Os desenhos de pessoas, combustível e comida informam aonde tem postos de serviços ou paradas pelo caminho. Por exemplo, próximo à saída 229 - Canoe Creek. Essas "praças de serviços" normalmente ficam no meio da rodovia e possuem uma boa variedade de restaurantes! 
De Miami para Orlando você percorre a estrada da direita para a esquerda do bilhete, ou seja, da saída 88 para a 236. São quase 4 horas de viagem, com uma parada de uns 15min. Eu recomendo sair cedo e tomar café da manhã nessas praças de serviços: você ganha tempo e ainda encontra restaurantes e fast foods reunidos num só lugar! Beleza! 

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Onde hospedar-se em Miami

Para decidir em que região se hospedar em Miami você precisa definir se alugará ou não um carro. Suas opções de hospedagem aumentam muito se você estiver de carro.
Em seguida, deve pensar o que pretende fazer na cidade. Se a sua idéia é aproveitar o clima de praia, caminhar pelas ruas, encerrar as suas noites em barzinhos, sentindo a brisa do mar, fique em Miami Beach. O bairro é uma delícia, até mesmo no inverno! O inconveniente, porém, é que os hotéis cobram uma taxa pelo estacionamento e, para deixar na rua, você também precisará pagar e ainda torcer para encontrar uma vaga!
Se sua idéia é equilibrar os passeios com compras, eu indico a região do aeroporto, que está no meio do caminho entre a praia e o maior outlet da região, o Sawgrass, e ainda concentra, a uma curta distância, o outlet Dolphin Mall e grandes lojas, shoppings e supermercados como Target, Walmart etc.
Não espere caminhar tranqüilo, contemplando a paisagem do bairro. A região mais parece um emaranhado de rodovias e grandes avenidas sem vez para os pedestres. Porém, outras facilidades tornam a região muito atrativa: bons e espaçosos hotéis com preços baixos, estacionamento gratuito e internet grátis.
Outras opções de hospedagem eu não conheço, mas indico o blog Tá na Flórida, que acho excelente! 
Pelo Booking você pode consultar opções e preços dos hotéis, além de fazer reservas. Eu já usei e não tive nenhum problema. 

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Dicas para alugar um carro na Flórida


Nesse post você confere algumas dicas para alugar um carro na Flórida:
  1. Alugue o carro ainda no Brasil, sobretudo se você entende pouco o inglês. Algumas locadoras atendem no Brasil, em português e tiram todas as suas dúvidas sobre seguros, condutor adicional e taxas extras. Quando chegar lá basta apresentar o voucher ou o número da reserva ao atendente. 
  2. Procure contratar pacotes semanais: os preços costumam ser mais atrativos para essa quantidade de dias (7, 14, 21 dias...).
  3. Certifique-se de que o valor do aluguel já inclui todos os seguros e taxas. Nos EUA eles podem custar mais caro do que a própria diária de um carro. 
  4. A maioria dos carros nos EUA tem câmbio automático. Eles são muito mais fáceis de dirigir e você até fica se perguntando porque a outra opção de câmbio ainda existe! rs Faça um test-drive antes de viajar e você chegará lá muito mais seguro.
  5. Compre um GPS. Em Miami, sobretudo, é muito difícil dirigir sem a ajuda de um. 
  6. Marque sempre onde estacionou o carro. Em geral, os estacionamentos de shoppings, outlets e parques são imensos e será muito (muito!) difícil encontrar o carro.
  7. Em Orlando, os estacionamentos dos parques são pagos, mas nos shoppings, lojas, outlets e hotéis você não paga nada para deixar o seu carro. Em Miami, as lojas, shoppings, outlets e mercados também tem estacionamento gratuito. Em Miami Beach, porém, até mesmo para deixar o carro em alguma vaga na rua você terá que pagar. 
  8. Confira como usar o parquímetro em Miami Beach.
  9. Para abastecer o carro, você mesmo terá que usar a bomba de combustível. Ela é liberada quando você insere o seu cartão de crédito ou entrega ao funcionário da loja de conveniências uma quantidade de dinheiro como caução. Ele lhe devolverá o troco, caso você abasteça menos do que imaginava. Quando a bomba for liberada, escolha qual combustível quer colocar - gasolina regular, plus ou supreme, com diferenças de preço como a nossa gasolina normal e aditivada.


Vale ressaltar:
  • Tanto em Miami como em Orlando, as principais locadoras de veículos concentram-se em uma área anexada ao aeroporto internacional. O transporte gratuito para lá - que sai do aeroporto - te deixa no andar em que estão todos os balcões de atendimento das locadoras. Nos demais andares do prédio estão os carros estacionados.

  • Em Miami, depois de pegar a sua bagagem na esteira e passar pela imigração do aeroporto, pegue o elevador até o térreo e aguarde esse transporte gratuito (ônibus) na calçada que fica no meio das pistas dos carros. O motorista, depois de lhe ajudar a acomodar-se, perguntará em que locadora você deseja ficar. Se você já tiver isso definido, lhe informe. Caso contrário, desça em qualquer uma delas e vá até as outras caminhando e pesquisando o melhor preço. 

  • Em Orlando, o transporte até as locadoras é feito através de um trem (Miami está se modernizando para oferecer um serviço semelhante).

  • Depois de ser atendido no balcão da locadora, o funcionário lhe orientará aonde retirar o veículo. Ele mostrará no seu bilhete o andar em que você deve ir (use o elevador para isso), o número da vaga em que o carro está estacionado, o modelo e placa. O carro estará aberto e com a chave no contato. Confira se tudo está em ordem e se o tanque está cheio antes de sair. Há uma cancela na saída do estacionamento em que um funcionário lhe pedirá o seu bilhete de aluguel do veículo e a sua habilitação para conferir se você realmente está autorizado a sair com aquele carro do local.

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Sem carro em Miami

Se você estiver sem carro em Miami, segue algumas dicas:
  1.  Hospede-se em Miami Beach. Você conseguirá fazer muitas coisas a pé, como passear, curtir a praia, comer e fazer compras. Eu escolheria alguma hospedagem perto da Lincoln Road Mall, uma rua cheia de lojas e restaurantes que termina na praia.Informe-se sobre as opções de transporte do aeroporto até a região pelo siteSe você estiver com pouca bagagem e quiser economizar, os ônibus expressos são uma alternativa intermediária entre o ônibus convencional e o taxi.
  2.  Para compras em outlet, o mais próximo (e viável para visitar) é o Dolphin Mall, distante 8km do aeroporto internacional. Ele oferece serviços de transporte próprio por cerca de $15 (ida e volta). Consulte no site oficial os preços e horários. Pelo site também você confere as lojas e restaurantes que existem no local
  3. O Sawgrass Mills, um outlet bem maior e, na minha opinião, muito (muito!) melhor, está mais distante de Miami Beach. Ele não oferece transporte oficial, mas eu já li que é possível contratar passeios de um dia para lá. Como eu não tenho nenhuma indicação confiável desse serviço, prefiro sugerir que você faça a sua própria busca na internet. Procure informar-se sobre o tempo de viagem até lá para avaliar se compensa ir.
  4. Compre algumas coisas pela internet para entregar no hotel. Isso lhe poupará deslocamentos pela cidade e lhe permitirá adquirir produtos de lojas que você não conseguirá visitar por estar sem carro ou com pouco tempo.

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Alugar um carro na Flórida é a melhor opção?


Essa é uma pergunta que alguns amigos nos fazem e que nós mesmos já fizemos um dia.
Estou aqui tentada a colocar um super "sim" todo contente e animado, mas acho que a resposta depende mesmo é do seu estilo, de como você gosta de viajar, do que você pretende fazer no lugar.
É normal ter medo de dirigir por lugares desconhecidos ou com um modelo de carro que não seja o nosso, mas se você tem pânico ou muita dificuldade, considere ficar sem carro.
Avalie também o que você deseja fazer no lugar. Em Orlando, por exemplo, se você só quiser visitar os parques da Disney e Universal, alguns hotéis oferecem transporte gratuito, porém com horários limitados. Em Miami, se a sua idéia é só curtir a praia perto do hotel, basta escolher uma hospedagem com boa localização.
O transporte coletivo bastante limitado nas duas cidades e o alto preço dos taxis leva a maioria dos turistas a alugar um carro por ser uma opção mais barata e cômoda.
Ao contratar um pacote de uma semana em uma locadora de veículos, com todos os seguros e taxas inclusas, você poderá pagar menos de $30 na diária de um bom carro, enquanto gastará muito mais do que isso para se deslocar do aeroporto até o seu hotel de taxi.
O carro também é a melhor opção para quem gosta de explorar a cidade, visitar a maioria dos pontos turísticos, fazer compras em outlets e grandes mercados, passear pelo shopping, conhecer restaurantes... Na verdade, em ambas as cidades, algumas dessas coisas você só conseguirá fazer mesmo de carro ou taxi.
Para alugar um carro você pode procurar com antecedência as locadoras, pesquisar os preços e já efetuar a sua reserva, ou pode fazer isso no próprio aeroporto. Eu recomendo fazer com antecedência, para garantir os melhores preços e a disponibilidade do carro. Além disso, ao contratar pela internet ou por telefone (algumas locadoras atendem no Brasil e em português) você poderá tirar todas as suas dúvidas.

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Culto gospel em NY

Eu não sei se você tem costume de conversar com seus amigos sobre viagens. Depois que cada um partilha como foi (ou como imagina que será) conhecer os pontos turísticos básicos de um lugar, começa então a riqueza de comentários sobre os "extras" que cada um fez (ou fará) no local.
É nessa hora que você pega super dicas ou fica pensando "eu nunca gastaria meu tempo de viagem fazendo uma coisa dessas!". É muito divertido e curioso esse exercício!
Quando conversamos com nossos amigos que já tinham ido em Nova York, alguns nos sugeriram um roteiro gastronômico, outros uma partida do jogo de basquete, lugares para fazer compras, bairros para visitar...
O meu marido e eu estávamos muito animados para participar de um culto gospel, mas a gente não conhecia ninguém que já tinha ido. Comecei então a procurar na internet, encontrei muita coisa legal em diversos blogs, e escolhemos a Brooklyn Tabernacle porque, pela descrição do internauta, era bem o tipo de lugar que queríamos visitar! Olhei no youtube uma apresentação do coral, visitei o site, vi um culto pela internet e então separamos o nosso domingo de manhã para ir.


Gostei muitíssimo da experiência! As músicas são lindas e muito bem cantadas pelo coral de mais de 200 vozes e pela comunidade. O espaço, que mais parece um teatro, é muito bonito e comporta umas 800 pessoas sentadas. Estava cheio de gente! Os turistas eram bem poucos - menos de 10 - e foram reconhecidos e carinhosamente acolhidos pelo pastor.
Eu recomendo a visita! Parece aqueles cultos que você vê em filmes ou seriados. Por outro lado, as canções realmente te ajudam a rezar e agradecer pela vida!
Fica a dica: contornando a igreja tem a livraria deles. Lá vende CDs, DVDs, artigos de papelaria e outras coisas legais.
A Igreja fica bem perto da estação Jay Street do metrô A, C e F.
Depois do culto emendamos a caminhada e já conhecemos a Brooklyn Bridge e algumas coisas no sul de Manhattan.

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Gospel em NY - as dicas dos trips - site Viaje na Viagem

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Loucos por Friends em NY

Eu amo o seriado Friends! Assisto quase todos os dias os episódios que já vi repetir várias vezes e dou boas risadas, como se fosse inédito! Meu marido não se conforma com isso! rs
Na minha viagem a NY visitei vários lugares que passa no seriado, a maioria no Village. Foi uma experiência incrível que só mesmo criança e gente boba entende! Agora, continuo assistindo aos episódios e, melhor que antes, reconheço com alegria os lugares por onde passei e, muitos deles, nem percebia que mostrava no seriado!

Segue a lista pra vocês: 
  • O café "Central Perk" e o prédio de Rachel e Monica fica na Bedford St., estação "Christopher -Sheridan" da linha 1 do metrô. Você tem que caminhar pela Grove St. até o momento que elas se cruzam. Bem facinho de achar e perto da estação. Em frente tem o prédio do Ross e onde, antes dele, morava o Peladão, lembram?
  • No final da Grove St. (no sentido de quem quer voltar para o metrô) tem o Hudson River Park, que também aparece no seriado. Pelo jeito ele foi revitalizado, porque está bem mais bonito do que aparece nos episódios. Aliás, adoraria ter um lugar assim perto de casa! Não tinha em nenhum dos meus guias a dica desse lugar. Chegamos sem querer e adoramos! A vista do rio é bem bonita!
  • Se você caminhar pela 4th St por cinco quadras chegará ao Washington Square Park, outra paisagem que aparece bastante no seriado. Ele fica lindo no inverno, mas é pequeno, então não espere passar uma tarde inteira por lá! Em frente tem a New York University. 
  • Algumas ruas do bairro tem papelarias incríveis e lojas muito legais de utilidades domésticas! Coisas bem criativas e diferentes! Você enlouquece lá! Eu indico especialmente o cruzamento da rua Spring com a Crosby. Procure no mapa!
  • Não deixe de ir à loja Pottery Barn, preferida da Rachel e do Ross, e que foi motivo de uma divertida confusão com a Phoebe em um dos episódios. Tem várias na cidade.
  • Com as super dicas do pessoal da internet, comi em dois lugares muito bons e que eu recomendo! O primeiro é o Pommes Frites - parece um boteco que vende cones de batatas fritas com uns 30 tipos de molho. Uma delícia! O molho que eu mais gostei é o Sweet Mago, mas vai de paladar, né? Outro lugar legal é o Rice to Riches, que vende vários tipos de arroz doce.

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Inverno em NY

Gosto de me preparar para minhas viagens. Planejar passeios, descobrir dicas imperdíveis, experimentar comidas, visitar lugares fora dos roteiros convencionais...
Achei muita coisa legal enquanto preparava a minha viagem para NY! O problema é que a maior parte das dicas são para aproveitar o verão na cidade. Como eu faria um piquenique no Central Park cheio de neve? E como o barco passearia pelo lago congelado? Que tal andar de bicicleta num dia com temperaturas negativas e cheio de casacos?
Há muita coisa para fazer na cidade em qualquer clima! E tem coisas que só mesmo o inverno poderá lhe oferecer, como as lindas paisagens com neve e a patinação do gelo.
A primeira coisa que posso dizer é: esteja bem agasalhado! Ninguém aproveita um passeio passando frio o dia todo! As temperaturas são realmente bem diferentes das nossas aqui do Brasil!
E não se engane achando que basta vestir todos os seus agasalhos juntos que resolve o problema! Você precisará de roupas próprias para fazer uma viagem confortável e feliz!
Esteja sempre antenado nas notícias do tempo! Sempre que chegar ao hotel no final do dia, deixe a TV ligada por alguns instantes no canal do tempo, enquanto você organiza as coisas e se prepara para descansar. A previsão do tempo nos EUA é bem precisa e você poderá adaptar seus passeios. Afinal, caminhar no parque debaixo de chuva ou neve pode ser substituído por um tour a um museu fechado e quentinho! E um dia de sol e temperatura amena poderá ser bem aproveitado num passeio a céu aberto!
Os dias de inverno são mais curtos do  que os de verão. Demora para clarear o dia e pode anoitecer lá pelas 16h30. Por isso, aproveite para caminhar nos parques e fazer passeios como o da Estátua da Liberdade no meio do dia. Você pode, por exemplo, caminhar pelo Central Park de manhã e passar o fim de tarde em alguns dos museus lá perto, como o Metropolitan ou o American Museum of Natural History.
Para aproveitar a patinação no gelo, no Bryant Park você não paga nada e apenas aluga os patins por tempo ilimitado. Além do mais, a pista é maior do que a do Rockefeller Center que fica ali pertinho. Vá durante à noite: o local fica bem iluminado, com bastante gente e cheio de lojinhas e comida!

Para não passar frio:
Eu indico roupas de fleece para usar em contato com a pele (blusa e calça). Elas são térmicas e, sobretudo, perfeitas para as pernas, parte mais desprotegida do que os braços e peito.
Leve luvas, cachecol e uma touca. Se você é um daqueles que se recusa a usar touca, em passeios como o da Estátua da Liberdade você vai sentir muuuuita falta!
Compre uma boa bota, de preferência impermeável (por causa da neve), confortável e com aqueles pêlos bem quentinhos! Elas realmente fazem milagres e você vai, a cada dia da viagem, sentir o quanto seu investimento financeiro nelas valeu a pena!
Muitas dessas coisas você consegue comprar em NY mesmo, que é muito mais barato. No entanto, até chegar na loja será um sofrimento. Por isso, compre pelo menos os fleeces aqui no Brasil.
Casacos são imprescindíveis! E, por baixo deles, esteja sempre bem arrumado(a), pois todo lugar tem aquecimento e tirar o casaco será a primeira coisa que você fará quando entrar nesses lugares.
Por fim, para os muito friorentos - como o meu marido - eu indico comprar "Warmer Hands", que parece um sachê de plástico vermelho e vende em mercados como Wallmart e Target, e farmácias como CVC CVS e Walgreens. Quando você chacoalha o sachê ele fica bem quente por 8 horas. Daí é hora de jogar fora! Meu marido colocava no sapato e nas luvas. Como eu estava com os pés bem quentinhos, usei nos dias mais frios dentro dos bolsos da calça! rs Eu paguei $3 num pacote com 8, mas comprei no mercado. Em farmácia certamente é mais caro!

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Vôos internos pelos EUA

Nas nossas últimas férias, compramos passagens para Miami, atraídos pelos preços baixos e também porque queríamos visitar alguns lugares da cidade que não fomos quando estivemos lá na primeira vez.
Logo ficamos animados para aproveitar os muitos dias que tínhamos de viagem para conhecer também NY, um lugar que há muito tempo queríamos ir. O problema era que NY está muito longe da Flórida! Uma viagem de ônibus seria um desperdício do nosso tempo precioso de viagem!
A solução era comprar passagens aéreas para vôos internos pelos EUA. Não conhecia ninguém que tinha feito isso e meus amigos logo ficaram animados para sermos as cobaias nessa experiência até então inédita para nós.
Pesquisei pela Decolar.com, e como eles cobram taxa para vender esse tipo de passagem, comprei direto com as companhias aéreas que tinha escolhido. A maioria delas tem sites em português e telefones aqui no Brasil. As compras já foram convertidas em Real e o bilhete emitido na hora, para imprimir em casa. Simples assim!
O que você precisa saber sobre isso é que, nos vôos internos pelos EUA, você tem direito a levar gratuitamente apenas a sua bagagem de mão, em geral com as dimensões padrões, mas um peso bem mais generoso: algumas permitem até 18kg, que você se esforça, mas não consegue fazer caber naquela malinha! Rs.
Toda bagagem despachada deve ser paga. O valor da primeira mala é $25 e da segunda $35, por pessoa. Meu marido e eu pagamos $50 ($25 cada um) para levar 2 malas médias de 23kg.
O procedimento é como aqui no Brasil: você chega no guichê, mostra a passagem, pesa a mala e pega o seu comprovante de bagagem.  A única diferença é que, no final, a atendente pergunta se você quer pagar em dinheiro ou cartão. Eu escolhi dinheiro, mas a simplicidade do cartão de crédito é a mesma!
Eu gostei da experiência e recomendo! Pagamos muito barato nas passagens, não tivemos nenhum problema com a compra, nem com os vôos e ainda conseguimos comprar os trechos separados e com empresas diferentes. Isso facilitou muito!
No fim das contas, achei que valeu muito a pena, mesmo pagando as bagagens! 

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Sem ingles em New York



Quando compramos as nossas passagens para NY estávamos super empolgados com a promoção que conseguimos pela internet! Passar os primeiros dias do ano numa cidade que queríamos tanto conhecer e por um bom preço nem necessitaria pensar muito! Depois, porém, veio aquela insegurança de viajar sem saber falar quase nada de inglês!

Não era a nossa primeira viagem para os EUA. No ano anterior, fomos para a Flórida com um casal de amigos que sabem tudo de inglês. Foram dias maravilhosos sem precisar dizer quase nada do idioma! Me comunicava apenas em espanhol e, quando era necessário, chamava minha querida amiga-tradutora para me socorrer! 

Essa viagem de NY exigiu da gente muito mais planejamento, afinal pedir informações parecia algo impossível quando eu me imaginava caminhando pela cidade. 

Estudei o mapa do metrô meticulosamente, procurei entender como funcionavam as coisas, comprei 2 guias de viagem, contratei e comprei tudo que podia enquanto estava no Brasil...

Foi uma viagem tranqüila e deliciosa, sem nenhum problema de comunicação, pode acreditar! 



Algumas dicas que eu dou para quem vai viajar na mesma situação que a gente: 

Resolva tudo que você puder enquanto ainda estiver no Brasil ou pela internet. Assim você poderá pedir ajuda de um amigo mais entendido de inglês ou usar o tradutor da internet para ler as explicações dos serviços que você vai contratar. Se deixar para resolver na hora, poderá não entender as explicações que o funcionário lhe dará. 

Tenha um bom guia de viagem sempre na bolsa/mochila. Se estiver perdido, poderá consultar o seu mapa ou mesmo mostrar para alguém da cidade aonde deseja ir. 

Planeje seu dia na cidade! Estude como chegar aos pontos turísticos, onde está a estação de metrô mais próxima, em que direção ir, quando descer... O metrô de NY é bem abrangente e, para muitos, pode parecer algo muito complicado! 

Escreva algumas frases que poderá precisar. Por exemplo, na página do mapa do metrô você pode escrever em inglês “como eu faço para chegar na estação X?” 

Os novaiorquinos foram muito atenciosos e solícitos conosco! Sempre que nos viam com o guia de viagem na mão procurando uma rua, o metrô ou ponto turístico eles ofereciam ajuda. Se você tiver muita dificuldade para entender, avise que não sabe falar inglês que eles vão lhe ajudar com gestos. 

Procure entender como funciona o ponto turístico que você quer visitar: aonde é a bilheteria, aonde entregar seu ticket, quais os tipos de visita são feitas, quanto tempo poderá ficar lá etc. 

Se você vai comer em grandes Fast Foods, não terá dificuldades de pedir a sua comida. O que você precisa saber é pedir os molhos, as bebidas sem gelo (caso não goste da enorme quantidade que eles colocam no copo) ou perguntar se é apimentada a comida (muitas são). Para comer em restaurantes você encontrará um pouco mais de dificuldade, mas nada que lhe traumatize! 

Compre um “Point it” 

Você tem mais dicas para dar?

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Vasculhe a internet!

A primeira coisa que faço quando vou viajar é pesquisar na internet informações sobre o destino: passeios imperdíveis, melhores bairros para se hospedar, como ir de um lugar para  outro, como economizar, o que comer...
Na internet você encontra de tudo! É incrível como as pessoas, durante as suas férias, dedicam um tempo para registrar algo importante para compartilhar com os outros depois!
E o mais divertido é depois ir lembrando dessas pessoas durante a nossa viagem, quando vamos experimentando as coisas exatamente como elas descreveram ou quando fazemos as coisas sem dificuldades, como se não fosse a nossa primeira visita ao lugar!
Foi assim, por exemplo, quando eu entrei num taxi no Uruguai e comecei a rir quando lembrei dos comentários do Ricardo Freire do “Viajem na Viagem”. Também quando eu cheguei no metrô de NY e me senti super segura por causa do passo-a-passo da Priscilla do “Pague Minha Viagem” ou fui estacionar em Miami Beach e aquele parquímetro estranho me pareceu tão familiar por causa da Lili do “Tá na Flórida”.
É muito bom sentir que alguém contribuiu de forma positiva para tornar a sua viagem ainda mais gostosa e inesquecível. Espero que esse blog possa fazer o mesmo!

Links comentados nesse texto:

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